Falar de fetiches é sempre um prazer, sem trocadilhos. A lista de parafilias que existem na humanidade é longa, muito longa, quase infinita. Existem tantas formas diferentes de se buscar prazer que nunca vamos saber sobre todas as possibilidades, por mais haja bastante esforço para isso.
Sendo assim, hoje é dia de ver uma prática sexual que foge ao comum: o trampling. Se você quer saber mais sobre este fetiche incomum, está no lugar certo.
Pisoteado
Antes de sabermos mais a fundo sobre este fetiche, é importante deixar bem claro o que é o trampling. Em tradução livre, o termo significa algo como pisotear, atropelar. Sendo assim, o trampling nada mais é do que a prática sexual de ser pisoteado pela parceira (ou pisotear o parceiro).
Já por esta definição, é importante dizer que esta parafilia envolve duas ou mais pessoas. Ou seja, o trampling é um fetiche no qual um parceiro submisso é pisoteado por uma ou mais pessoas. A prática é utilizada tanto para produzir prazer quanto produzir dor — mas, geralmente, as duas coisas andam lado a lado por essas bandas.
Um fetiche considerado raro
O Trampling é um fetiche considerado raro, ao menos é o que indica o Journal of Sexual Medicine. Buscando classificar fantasias sexuais de acordo com a sua raridade, a pesquisa reuniu respostas de mais de 1500 participantes, com média de idade de 30 anos.
O que as pessoas precisavam responder era: “qual é a sua fantasia sexual?”. O trampling foi citado apenas três vezes na pesquisa e, por isso, classificado como uma parafilia rara.
Ligações com o masoquismo
Como já deu para perceber, o trampling tem muito a ver com a dor. Ou seja, quem curte ser pisoteado, muito provavelmente aquele lado masoquista dentro de si doido para ser explorado.
O próprio desconforto que pode existir na situação é um dos motores do prazer de quem é adepto da prática.
No BDSM
É claro, o trampling pode ser praticado sozinho e pode ser um fetiche por si só. Por outro lado, há a possibilidade de que ele seja uma das práticas em uma sessão de sadomasoquismo. Ou seja, uma dominadora pode estar muito a fim de pisar em seu submisso.
Assim como o próprio submisso pode adorar ser pisoteado também (mas nesse caso, ela não vai dar o que ele quer tão fácil assim). O ponto é que o trampling se trata de uma técnica que tem um enorme potencial de apimentar uma sessão de sadomasoquismo.
Apenas para podólatras?
O engraçado é que, mesmo explorando bastante o trampling, até agora não falamos de pés. O fato é que a prática tem, sim, alguma ligação com a podolatria. Afinal, quem tem fetiche por pés pode maximizar seu prazer ao ter um contato tão próximo e direto com essa parte do corpo de sua parceira.
Ainda assim, não é uma exclusividade dos podólatras. Isso porque um adepto do trampling, ao ser pisoteado, pode estar buscando outras coisas além de saciar seu tesão por essa parte do corpo.
Homens são mais adeptos
Apesar de não ser exclusividade, nessa rara prática, o mais comum é que os homens sejam os submissos. Principalmente os caras que gostem de um jogo erótico no qual estão atrás da sensação de se sentir humilhados ou subjugados. Até porque psicologicamente há muito mais do que um simples pisão quando se pratica o trampling.
Medidas de segurança
Na hora de ser pisoteado, não basta apenas a vontade, existe muita técnica envolvida. Principalmente em relação à segurança. É importante combinar com a gata da qual você estará aos pés algumas coisas. Por exemplo, a máxima do futebol dos anos 1980 também serve para o trampling: “só vale do pescoço para baixo”. A chance de dar problemas com um pisão do pescoço ou no rosto é enorme.
Além disso, existe uma boa prática que pode ser emprestada do BDSM no trampling também. É importante combinar uma palavra e um gesto de segurança, para quando a dor deixar de gerar prazer a brincadeira parar na hora. Com isso em vista, já dá para partir para o abraço e se preparar para a ousadia.
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Já conhecia o trampling antes? Achou interessante ou prefere passar longe desse fetiche?