Roger Waters incendiou o Brasil. Bastou um show da turnê do veterano roqueiro para chamar a atenção do país inteiro. Em pleno período eleitoral, o inglês não se fez de rogado, bancou o que canta e fez um protesto que repercutiu bastante. Para uns pegou mal, para outros pegou bem.
Mas existe muito mais sobre o homem do que as notícias mais recentes. Roger é uma lenda do rock’n roll, com décadas de estrada e muita história para contar. Se você quer conhecer mais sobre o sr. Waters, temos tudo o que queria saber.
O sucesso com o Pink Floyd
É impossível falar de Roger Waters sem falar de Pink Floyd. Ele é um dos membros fundadores da maior banda de rock progressivo de todos os tempos. Sua participação no projeto foi capital para que a banda tomasse as proporções que ganhou. Waters foi o responsável pelos conceitos dos álbuns The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here e The Wall.
Filhona
Você pode concordar ou discordar da opinião de Roger Waters. Essa é a tal da liberdade de expressão. A única coisa é que o fato dele expressar sua visão sobre o cenário brasileiro atual não surpreende nem um pouco. O Pink Floyd sempre teve um viés político bem forte e suas músicas estão repletas das crenças de seus integrantes.
Inclusive, Another In The Wall — a música mais famosa e exatamente o momento no qual ele protestou no show em São Paulo — fala “I don’t need no arms around me” (“eu não preciso de braços/armas em volta de mim”). Algo que vai de frente com a campanha do candidato Bolsonaro, que é a favor do porte de armas. Este é um dos trechos em que o conflito de ideias entre os dois fica mais claro.
O grande problema foi o seguinte: boa parte do público presente parecia estar desavisada sobre o artista que foram assistir e, por conta disso, vaiou bastante a manifestação.
Filho de um herói de guerra
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Quando Roger era apenas um bebê de cinco meses, seu pai, Eric Fletcher Waters, foi convocado para servir como tenente na Segunda Guerra Mundial. Após a brutal Batalha de Anzio, na Itália de Benito Mussolini, o tenente Waters foi dado como presumidamente morto, pois seu corpo jamais foi encontrado.
O acontecimento deixou marcas profundas em Roger, um homem que cresceu sem o pai por culpa de um regime autoritário. Em sua visão, é bem claro que ao eleger Bolsonaro, o Brasil estaria caminhando para se tornar um Estado fascista, tal qual o que matou seu pai.
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Você curte o som do cara ou depois de toda essa polêmica, desistiu dele?
