Neurodildo: o brinquedo sexual controlado pela mente

-

Quem curte uma putaria, muitas vezes também curte bastante uma nova tecnologia. Além disso, quando as duas coisas se unem de uma maneira inovadora, a brincadeira fica ainda mais excitante. Até porque ver a ideia de um apetrecho altamente futurista que ninguém jamais imaginou antes faz com que a gente se sinta muito à frente do nosso tempo, em um outro tipo de realidade. É exatamente aí que entra o Neurodildo.

Por outro lado, se o projeto impacta, é ainda melhor quando ele pode fazer parte das nossas vidas. Não dá para imaginar um mundo sem luz elétrica, sem internet, assim como não dá para imaginar um mundo sem brinquedos eróticos. Então nada mais justo do que os sex toys também terem a sua evolução. A mais recente e uma das mais impressionantes é exatamente o Neurodildo.

Sendo assim, nada melhor do que saber tudo sobre ele agora mesmo.

O que é neurodildo?

Por uma série de fatores limitantes, muitas pessoas têm a frustração de não conseguir dar prazer à sua parceira. E é exatamente pensando em resolver esse problema que a ideia do Neurodildo surgiu. Usando um capacete neural, ele capta as ondas cerebrais com uma interface entre cérebro e aparelho para controlar os estímulos elétricos que o sex toy proporciona via bluetooth. 

Parece coisa do futuro, mas graças às técnicas de biohacking e technoporn aplicadas, o Neurodildo já tá por aí fazendo barulho tanto na comunidade geek quanto na comunidade pornô, passando pela comunidade acadêmica.

Como funciona?

Existem três fatores que funcionam em conjunto para o Neurodildo dar certo. O primeiro é o capacete neural, citado há pouco. Mas ele sozinho não é o suficiente. É aí que entra um software específico que pega as frequências neurais captadas e traduz para o sex toy.

Para finalizar, existe o próprio dildo. Ele recebe os comandos vindos das ondas cerebrais, captadas pelo capacete neural e transmitido pelo software para finalmente entrar em ação e dar bastante prazer à gata.

Calibração e treino

Vale dizer que o Neurodildo só pode ter o seu funcionamento completo a partir de um período de calibração das ondas neurais e de treino com o próprio aparelho. Mas depois desse período de adaptação entre homem e máquina, se torna possível proporcionar novos prazeres com essa máquina impressionante.

Sexo à distância

Lembra dos fatores limitantes comentados que fizeram parte do conceito do apetrecho? Eles são diversos. Claro, o projeto Neurodildo pode ajudar quem infelizmente passou por um acidente e não pode contar com o próprio amigão. Mas o que ele pode fazer, principalmente, é revolucionar o sexo à distância.

Graças à conexão wifi e os envios das transmissões via bluetooth, não é necessário estar presencialmente ali para controlar o brinquedo. Na verdade, isso faz com que o cérebro de qualquer pessoa seja um novo instrumento de prazer.

Criação nacional

Quem vê isso tudo, pode ficar imaginando coisas como: “quem é a pessoa por trás disso?” ou “em que lugar do mundo estão desenvolvendo o Neurodildo?”. A parte mais maravilhosa é que o projeto do Neurodildo é uma criação nacional, proporcionado pela designer, biohacker e maker Rita Wu. 

Com um vasto currículo de inovação, inclusive no mundo do sexo, Rita é a mente brilhante responsável por idealizar esse apetrecho incrível.

Antes do Neurodildo

Mas não ache que a ideia do Neurodildo simplesmente veio do nada. Antes de trabalhar nesse projeto ainda mais ousado, Rita Wu foi a responsável por criar um dildo capacitivo. Ele funcionava como uma órtese sensitiva que transmite sensações a partir de eletrodos na região íntima.

Estímulo elétrico

Outro diferencial do projeto é o tipo de estímulo que ele vem a proporcionar para quem está usando o sex toy. Diferente de um vibrador, que usa a vibração mecânica para estimular o prazer, o Neurodildo provoca estímulos elétricos. 

Mas não confunda isso com aquele choque de trocar a resistência do chuveiro descalço. As pequenas correntes proporcionadas são apenas o suficiente para excitar sexualmente, trazendo um prazer completamente diferente de outros brinquedos eróticos

Publicação internacional

Quem é mais acadêmico vai pirar com essa parte aqui, todo o projeto do Neurodildo existe em uma publicação científica. O artigo Neurodildo: A Mind-Controlled Sex Toy with E-stim Feedback for People with Disabilities (Neurodildo: Um Brinquedo Erótico Controlado pela Mente com Feedback de Eletro-estímulos Eróticos para Pessoas com Deficiência) faz parte do livro Love and Sex with Robots (Amor e Sexo com Robôs) e apresenta tanto o conceito quanto o processo de design do protótipo do aparelho.

Gostou de saber dessa invenção que parece ter vindo direto do futuro? Curtiu mais ainda descobrir que é uma brasileira por trás do Neurodildo?

Então diga nos comentários como você mais gostaria de brincar com a sua gata usando esse apetrecho tão interessante.

Compartilhe

Últimos posts