Se os animes já fazem o maior sucesso há anos, é claro que os desenhos animados pornô também iam fazer.
A verdade é que sempre que vêm algo do Japão, a gente pode apostar que é diferente, é exótico, mas que é bom também. Com esse fetiche não é diferente.
Você com certeza já ouviu falar de hentai por aí. Agora é a hora de saber mais sobre o tema.
Significado
Se você acha hentai estranho, você não está tão errado assim. Pelo menos não em um sentido morfológico. Até porque a tradução literal da palavra em japonês significa “atitude estranha”.
Ao longo dos anos, o termo hentai foi cada vez mais utilizado em relação a mangás e animes de putaria — finalmente ganhando a conotação que conhecemos hoje.
Por que os genitais são pixelizados?
Você já notou que muitos animes desse tipo não vão direto ao ponto? E por isso não mostram o que a gente tanto quer ver? Isso se deve pelo fato de o que o Japão tem de sacanagem também tem de censura.
Boa parte dos hentais não mostram os genitais dos personagens e isso se deve a uma lei japonesa que proíbe a exibição explícita dos órgãos sexuais. Alguns desenhos burlam essas regras, por isso você pode encontrar por aí séries que não escondem nada.
Pornografia ou arte?
Por que não os dois? Existe muita polêmica sobre o assunto. Sobretudo entre os fãs das obras japonesas. Bom, a verdade é que uma coisa não tira o valor da outra.
Mesmo partindo para uma definição mais acadêmica, o consenso é de que o hentai é um tipo de arte erótica, que também usa seu formato para refletir os valores e sentimentos da época.
Quadrinho também é hentai
Opa, vale a pena a gente ressaltar um equívoco comum. O fetiche pelo hentai não se restringe às animações sexuais orientais. Pelo contrário, a nona arte tem sua boa porção de obras do tipo.
Através dos dojishins — que são algo parecido ao que a gente conhece como fanzine por aqui — do final da década de 1980 que a era contemporânea do hentai teve seu início.
Ou seja, historicamente os mangás não podem ser ignorados quando se fala de hentai.
Relação com uma arte clássica do Japão
Apesar do hentai parecer uma coisa muito moderna, ele tem origens e raízes que provêm de uma das expressões artísticas mais tradicionais da Terra do Sol Nascente.
A gente tende a achar que é recente o contato da humanidade com o erotismo como um todo. Mas essa percepção não poderia estar mais enganada. Quer uma prova disso? A gente te entrega o shungá.
Já ouviu falar do shungá? Essa palavrinha parecida com mangá esconde algo muito mais interessante do que você pode imaginar. Se tratam de gravuras eróticas que começaram a ser produzidas desde o Japão feudal.
E não pense que por ser tão antigo é mais recatado. Longe disso. O bicho pega com pressão nas artes clássicas orientais. O triste de tudo é que durante a restauração Meiji os shungás perderam popularidade e foram se tornando tabu.
Um dos mais acessados
O hentai está com tudo — e não é só no Japão. Por aqui no Brasil as animações japonesas pornô são um estrondoso sucesso. Tanto que, segundo as estatísticas do PornHub, o termo foi o mais procurado por aqui ao longo de 2018.
Ou seja, o fetiche bateu com tudo na nação e veio para ficar. Saiba que enquanto está vendo um hentai, não está sozinho. Milhões de brasileiros estão juntos contigo nessa.
E o Ecchi?
Os criadores de mangás e animações sempre estão na busca de alguma maneira de fugir da lei japonesa que proíbe a exibição dos órgãos sexuais. Além dos tentáculos, eles apareceram com os Ecchis.
Eles surgiram com o intuito de contar historinhas sensuais, mas sem a parte do vamos ver. Porém, se engana quem acha que isso deixa a desejar, porque nesse caso não há necessidade de mostrar os genitais para que consiga provocar o leitor.
Ou seja, o Ecchi é o soft porn do hentai. É como assistir um bom e velho Cine Privê, só que em desenho animado.
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Curte um hentai daqueles ou prefere o clássico pornô mesmo? Conta pra gente: