A fórmula de videoclipe insinuando cenas de sexo é bastante perigosa. Eu até diria explosiva. Porque gasta-se uma puta grana para o vídeo em questão ter censuras de tudo quanto é lado e cair no esquecimento.
Mas as internets, nossa amada, permite que MTVs e VH1s da vida se lasquem pra lá com suas censuras. Pois, em terra de Youtube, quem tem mais de 18 anos é rei.
Para além da Madonna…
Se Justify My Love da Madonna chocava a tradicional família brasileira lá nos idos de 1990, o que dizer dessa lista (quase) surpreendente que montei para vocês chocarem mais?
The Naked and Famous – The Sun: no âmbito puramente abstrato-artístico-indie-neozelandês-de-ser, temos um casal transando enquanto explosões orgásticas e figuras geométricas colorem nossa vista.
Cairo Knife Fight – Rezlord: o duo de rock, também neozelandês, deu poder à pussy de um jeito perigosamente sexy: cavalgadas matadoras.
Thiago Pethit – Moon: dirigido por ninguém menos que Heitor Dhalia, um complexo de casais transam sob um suave preto e branco, como a luz do luar. Poético. E até gostoso.
Slavi Trifonov & Ku-Ku Band – Byagay: exótico no nível búlgaro. Me parece que um cigano, meio rapper Pitbull, narra o delicioso pesadelo sensual vampiresco de uma donzela bem gata.
Beyoncé – Partition: confesso que a 1ª vez que vi esse clipe foi hoje. Mas a rainha do rebolado não decepcionou ao esfregar na cara da sociedade que um tedioso café da manhã deixa a gente no clima.
Beyoncé – Baby Boy: o motivo pra ter digitado “sexo + Beyoncé” no Google. Não tem um ser neste planeta que não se molhe inteiro vendo a rainha aqui.
Kings of Leon – Sex on Fire: por falar em molhar as roupas de baixo, esse hit da banda norte-americana mais familiar merece estar aqui sem mostrar um peitinho sequer.
Robin Thicke – Blurred Lines: meio sexista, mas modelos seminuas, homens com voz feminina e essa batida ritmada faz sim muita gente “wanna it”.
Margo LALA – Heartless: a francesinha gostosona e marrenta se pega deliciosamente com seu amor-michê de forma que nenhuma Rihanna possa colocar defeito.
Peaches – Rub: uma ode às bucetas deste mundo! A canadense acostumada às polêmicas causou ferozmente nesse clipe com chuvas de vaginas (e até piroca) bastante explícitas.
Flávio Renegado – Luxo Só: para ter uma melanina nessa lista, né? As musas do coletivo Batekoo apimentaram o clipe do rapper mineiro com muita sensualidade. Obrigada, moças!